segunda-feira, 25 de maio de 2009

Enem em Tese - Expansão e reestruturação

Expansão e reestruturação
Aloísio Teixeira*
Para haver ensino primário, é necessário que exista antes o secundário, e para que o secundário funcione é preciso que existam universidades. (Anísio Teixeira)


Temos um problema - reconhecê-lo é um passo importante para resolvê-lo. O sistema brasileiro de educação superior é um dos mais excludentes do mundo. Apenas 13% dos jovens entre 18 e 24 anos nele estão matriculados e menos de um quarto em instituições que articulam ensino, pesquisa e extensão com qualidade; a maior parte delas são as universidades públicas. Nos países mais desenvolvidos da América do Norte, da Europa e da Ásia esses percentuais alcançam 70% ou mais; nos países da América Latina, a média é superior a 30%.
Esse quadro agravou-se nos anos 90, quando acelerou-se o processo de encolhimento do segmento público. O governo da época via o investimento no ensino superior como um gasto, submetido a critérios de “eficiência” e “produtividade”. O argumento era que a prioridade deveria estar voltada para a educação básica e não para a superior, em vez de considerá-las como partes indissociáveis de uma mesma estrutura, como alertava Anísio Teixeira há mais de 70 anos.
Alguma coisa mudou nos últimos anos: reabriu-se o diálogo entre o MEC e as universidades, foi-se o tempo das intervenções, respeitou-se o direito de as universidades federais escolherem seus dirigentes, as propostas apresentadas pelo MEC foram prévia e amplamente divulgadas e discutidas publicamente, recuperaram-se orçamentos, retomaram-se os concursos para contratação de docentes, criaram-se novas universidades federais e novos campi nas universidades existentes. O sistema público federal de educação superior está recuperando o protagonismo perdido.
A parte mais significativa, no entanto, constitui-se dos programas de expansão e reestruturação em curso nas universidades, agora combinados com o novo ENEM. Muitos ainda acreditam que o “vestibular” é um “mal necessário”. Mas ele é muito mais do que isso; ele é parte do mecanismo perverso de exclusão e de promoção da desigualdade. E como tal deve ser enfrentado e superado.
Já há uma relativa consciência desse problema. Muitas instituições vêm adotando mecanismos alternativos e complementares ao vestibular - cotas raciais, sociais ou para a escola pública, utilização total ou parcial do próprio ENEM, sistemas de bônus em pontuação, avaliações paralelas na rede do ensino médio.
A proposta do MEC - de utilizar o ENEM como subsídio para o acesso às universidades federais - pode ser o ponto de partida para a revogação desse mecanismo perverso, para a democratização do acesso e para a consolidação do caráter público dessas instituições. Principalmente porque é parte indissociável do processo de expansão e reestruturação em curso, que já aponta para a duplicação do número de vagas no sistema federal. Mais vagas, mais recursos, novos mecanismos de acesso e políticas ativas de assistência estudantil é o caminho que está sendo trilhado.
Essas mudanças não poderiam deixar de gerar dúvidas e resistências. Devemos enfrentá-las com a certeza de que se trata de uma proposta em construção para ser testada desde já e aperfeiçoada com a experiência. Um ponto pode ser indicado: estender a prova a todos os anos do ensino médio, para que se possa utilizar não apenas o resultado de uma única bateria de exames, mas o de três anos. Do ponto de vista didático-pedagógico, isso eliminaria os problemas de um processo de avaliação de mérito em uma única rodada de provas, além de potencializar o impacto nos curricula do ensino médio.
Não devemos esperar resultados imediatos, em termos de modificações da composição social ou da distribuição regional dos novos ingressantes. Os resultados virão em prazos mais longos, desde que tenham continuidade as políticas de expansão e que os mecanismos inovadores de ingresso sejam aperfeiçoados.
Tudo isso é apenas o começo. À medida que a sociedade consolide a consciência de que esse é o caminho para a construção de uma nação soberana e progressista e de uma sociedade democrática e socialmente justa, o que agora é apenas um programa de governo poderá tornar-se uma política de Estado, impossível de ser revogada quaisquer que sejam os governos.

*Doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas. Professor Titular do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Reitor dessa universidade.

Ainda sobre o PU - Portal Universitario FAMA

No ultimo dia 23 de Maio, o coordenador Geral do CAAD, Josimar Fonseca, criou um forum de debate no PU, que na qual tinha como tema: Qual a sua opinião sobre o professor não colocar o gabarito da atividade?

O professor simplesmente passa a atividade no PU e não coloca o gabarito, para que possamos ver onde erramos. Isso é um absurdo e inaceitável.
O professor preecisa entender que se a aula não é presencial ele no minimo deve colocar o gabarito, para que o aluno possa ver onde estar o seu erro.

Portal Universitário é mais uma ferramenta que estar para dificultar a vida do acadêmico!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

PU - Portal Universitário - FAMA

A Faculdade de Macapá - FAMA, é uma instituição de renome nacional, agregado ao grupo IUNI
busca sempre o diferencial, porém estar pecando no aspecto satisfatório dos estudantes daquela instituição, o que gera a insatisfação.
Nós do CAAD ( Centro Acadêmico de Administração da Fama) somos uma entidade que fiscaliza estas ações e busca pôr em debate as dificuldades encontradas pelos acadêmicos. Dentre as dificuldades encontradas estão ao acesso ao PU - Portal Universitário, ferramenta usada pela IES para incurtar ainda mais a relação mantida em sala de aula pelos professores e a direção acadêmica. Porém o que se ver é que nem todos ainda estão adequados a ferramenta, e causa muitas reclamações de quem não tem como acessar e resolver as atividades. Esta aí um elo de discução que os acadêmicos travam todos os dias na academia.
Nós do CAAD, somos contra esta ferramenta, não pelo fato de somente ser contra, mas sim pelo fato de não acreditar que esta ferramenta seja necessaria para o aprendizado do acadêmico e que se torna um obstáculo na vida estudantil.
O PU é obrigatório, e todos devem ter como disciplina na grade curricular e que faz com que o acadêmico fique preso a ela, por que reprova. " SOMOS CONTRA"!
Os professores envés de postar as aulas no PU fazem de conta que postam, e coloca apenas um comentário do tipo:

Objetivos
acadêmico o andamento e avanços que o serviço público vem buscando na modernização da gestão.
Conteúdos
Processo de desenvolvimento estratégico; características de escelência; Processo de Pessoal / Equipe;
Metodologia de ensino
Expositiva dialogada, com utilização ou não de datashow
Leitura obrigatória
Mesma da aula anterior

Perguntamos:

Cadê o material de aula para que possamos acompanhar as aulas?????
O PU é para agregar conhecimentos ou apenas ver comentários como o de cima????

O PU não foi bem vindo entre os acadêmicos então porque continuar com a ferramenta que não estar dando certo?

Porque então não usar apenas como uma ferramenta de informação e não como disciplina?

Façamos estas perguntas e rever nossas ações de diferencial de mercado.

CAAD - FAMA - Centro Acadêmico de Administração

Lula diz que investimentos da Petrobras podem baratear gasolina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (21) que a Petrobras não deve ter medo de fazer investimentos em novas oportunidades. "Isso ajudará a companhia a ter mais acesso a fontes de petróleo", disse. "Com isso, a gasolina, que já está barata no Brasil, pode ficar ainda mais barata."A Petrobras assina na sexta (22) acordo para exploração de petróleo no Mar Negro. A empresa estima que o Mar Negro possa ser uma nova fronteira para exploração da matéria-prima e prevê que até o fim deste ano a primeira sonda para prospecção já chegará à região.O governo turco estima que as reservas do Mar Negro sejam de 10 bilhões de barris. "Deus queira que a Petrobras encontre petróleo", afirmou. CriseSobre a crise financeira, Lula apontou que os problemas dos bancos fizeram a máscara cair. "A crise precisa servir de um lembrete de que não podemos no século 21 cometer os mesmos erros do século 20. Foi vendida a ideia de que o mercado por si só resolvia. Mas hoje a máscara caiu", disse.Ele classificou como mentira a acusação de que a alta dos preços do petróleo e das commodities no ano passado fosse culpa do etanol brasileiro ou do aumento da demanda da China.MandatoLula reiterou que seu mandato presidencial terminará no dia 31 de dezembro de 2010. Em discurso a empresários na Turquia, o presidente deixou claro que ainda precisava completar iniciativas na área comercial antes de seu mandato terminar. "Ele (mandato) termina no dia 31 de dezembro de 2010", afirmou.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

CAAD se reune nesta sexta-feira

Centro Acadêmico se reúne nesta sexta-feira para defenir questões que estavam em andamento pela diretoria , a presença de todos é indispensável, disse o Diretor- Presidente, Josimar Fonseca e deixou aberta a reunião para quem quizer participar, em especial os representantes de turma.
Pauta da reunião:

Aprovação da Ata da reunião anterior;
Leitura do documento aprovado na reunião anterior;
O que ocorrer.

Local: Sala do 7º termo de Administração
Dia: Sexta -feira
Publico alvo: Diretores do CAAD e representantes de turma.

Atenciosamente

Josimar S. Fonseca
Diretor-Presidente CAAD